E, por falar em Flip, vi nesta semana o vídeo em que a Lionel Shriver fala sobre seu desconforto com graduações de escrita criativa – que proliferam pelos EUA e que ela própria “confessa”, nas palavras dela, ter cursado na Universidade de Columbia. Diz que não se arrepende, mas que hoje faria algo mais “real”, como história. “Tem uma espécie de indulgência, uma gestalt de classe média. A triste verdade é que a maioria das pessoas que se formam não vai virar escritor profissional”, argumenta.
(Ok, juro que tentei colar o vídeo aqui, mas, como fui incapaz, siga o link.)
Não sei se, no caso dela, o curso fez diferença, mas o fato é que a Lionel é a autora de um dos melhores romances que li nesta década, Precisamos Falar sobre o Kevin, narrado pela mãe de um menino “Columbine”, e que conquista já a partir da superbem mandada capa da edição nacional.
(No bom e velho Google Images dá pra ver algumas versões gringas, bem menos power.)
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