Esta biblioteca ficará em recesso durante a Flip. Até domingo, postarei somente no blog do Estadão na Flip. Vê se vai lá. Mas é pra voltar pra cá no dia 9.
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Entre uma e outra nota, estantes decorativas de post. Essa pra morrer de fofura, dos gatos, é uma cortesia Alexandre Matias, garimpada no Bookshelves; a estante em forma de O é do David Garcia Studio, onde cheguei via Twitter do Bruno Porto.
BABEL
Raquel Cozer – O Estado de S.Paulo
A Feira do Livro de Londres teve a edição mais vazia de sua história graças às nuvens de fumaça expelidas pelo vulcão islandês no dia 15. Com o cancelamento de voos – eles foram liberados apenas no dia 21, o último do evento -, cerca de 70% dos editores não conseguiu chegar à cidade. “Ontem, uma agente inglesa me disse que tinha 15 reuniões agendadas para o dia, mas só eu apareci”, contou na quarta Roberto Feith, da Objetiva, que viajou uma semana antes e descreveu a feira como “um tanto surreal” e “quase sonolenta”. Dos cerca de 40 brasileiros que costumam participar, Feith encontrou apenas dois, Amarylis Manole, da editora que leva o seu nome, e Mauro Palermo, da Globo. Até o encerramento, a Objetiva havia concluído um único negócio, para o selo Alfaguara: True Grit, de Charles Portis, filmado em 1969 e cuja refilmagem, pelos irmãos Coen e com Jeff Bridges no elenco, estreia no fim do ano. Diante do esvaziamento londrino, a expectativa é de que a Feira de Frankfurt, em outubro, será mais concorrida do que nunca.
LITERATURA AMERICANA
William Kennedy no Brasil
A Flip ainda não anunciou, mas William Kennedy está confirmado para o evento, que acontece de 4 a 8 de agosto. A Cosac Naify, que há pouco lançou O Grande Jogo de Billy Phelan, do americano, tem uma edição de Ironweed pronta para pôr nas livrarias, e publica ainda neste ano o terceiro livro do ciclo de Albany que retrata a saga da família Phelan, Velhos Esqueletos.
TRANSMÍDIA
Livro com internet
Ladrão de Cadáveres, primeiro romance inédito de Patricia Melo pela Rocco, será também o primeiro grande lançamento de um autor nacional dentro do conceito de narrativa transmídia, com conteúdo que se desdobra em plataformas. Um blog, que entrará no ar com a publicação do livro, no fim de maio, revelará facetas dos personagens.
LONG-SELLER
Editora compra hit de 1957
A Sextante comprou os direitos de um romance que, lançado em 1957, teve mais de 7 milhões de cópias vendidas nos EUA – 500 mil só em 2009. Atlas Shruged, de Ayn Rand, trata de um futuro em que os EUA sofrem um colapso econômico e enfrentam o declínio da civilização. Sairá por aqui em agosto.
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A adaptação do romance é assunto em Hollywood desde os anos 70. Em 2008, Angelina Jolie quase ficou com o papel central, mas o roteirista não conseguiu resumir as mil páginas em duas horas de filme. Agora, produtores cogitam Charlize Theron para uma minissérie. Em outros tempos, quiseram o papel Faye Dunaway, Raquel Welch, Farrah Fawcett e Sharon Stone.
ENTREVISTA
Zé Celso e a balada no Oficina
Vinte horas de papo de Miguel de Almeida com José Celso Martinez Corrêa serão editadas em obra dos 50 anos do Teatro Oficina (celebrados, na verdade, em 2009), que a Imprensa Oficial do Estado de SP publica em junho. A certa altura, Zé Celso comenta o período da ditadura em que vendeu ácido no Oficina: “Era sobrevivência. Estava tudo fechado; eu não podia fazer mais nada.”
TRADUÇÃO
O novo romance de Piglia
Ainda não lançado na Argentina, Blanco Nocturno, romance para o qual Ricardo Piglia fez diversas versões ao longo desta década, já teve os direitos garantidos pela Companhia das Letras. A história se passa na guerra das Malvinas, e o título remete às lentes especiais usadas pelos soldados ingleses para enxergarem alvos à noite.
ADAPTAÇÃO
Vampiros abstêmios
O mexicano Alfonso Cuarón, diretor de E Sua Mãe Também, produzirá a adaptação de The Radleys, romance de Matt Haig previsto para sair em julho no exterior. A história se passa numa vila onde vive uma família na qual os pais tentam esconder dos filhos que todos na casa são vampiros. A curiosidade é que a trama foi pensada como roteiro e depois retrabalhada para romance por Haig.
MUDANÇA
Livraria em Mantiqueira
A Livraria da Vila, a livraria oficial da Flip, será neste ano também a oficial do Festival da Mantiqueira, de 28 a 30 de maio. Nos anos anteriores, o título cabia à Saraiva.
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Wendy é formada em cinema pelo Instituto Superior de Arte de Havana e tem três livros de poesia publicados em Cuba. Seus dois romances, Todos Se Van (2006) e Nunca Fui Primeira-Dama (2008), tiveram edições em países como a Espanha e a França, mas não na terra natal, onde raras cópias correm em impressões piratas. Ambos partem de fragmentos de diários e memórias, numa autoficção protagonizada por jovens de nomes e histórias similares à sua. No primeiro, Nieve Guerra se vê numa sociedade “em hibernação” que todos, de um jeito ou outro, acabam deixando para trás. Em Nunca Fui Primeira-Dama, que chega às livrarias segunda-feira, a personagem Nadia Guerra busca vestígios de mulheres que fizeram parte da história da ilha: Albis Torres, mãe de Wendy (e, no romance, mãe de Nadia), e Celia Sánchez, companheira de Fidel Castro dos tempos pré-revolucionários até 1980, quando morreu de câncer no pulmão.
[…]
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A íntegra do texto está aqui.
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Agora que o final de semana já está acabando, a coluna publicada no Sabático de ontem, 17/4, no Estadão.
BABEL
Raquel Cozer
Bienal convoca curadores para reforçar viés cultural
A intenção de fazer da 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo um “grande evento cultural”, num contraponto à sua imagem comercial, levou a organização a convidar o maior grupo de curadores de todas as edições realizadas até hoje para cuidar da programação. Um conselho, que terá entre os membros o diretor presidente da Cosac Naify, Augusto Massi, e o diretor regional do Sesc SP, Danilo Santos de Miranda, supervisionará o trabalho de nomes como Mauricio de Sousa (espaço infantil) e Mariana Lajolo (espaço do professor). As mesas literárias só têm confirmado o nome de John Boyne (autor de O Menino do Pijama Listrado), embora algumas editoras já estejam divulgando autores que pretendem trazer. A organização admite querer tirar proveito da inédita proximidade com a Flip – que neste ano ocorre de 4 a 8 de agosto – para atrair convidados do alto escalão cultural. Como a Bienal começa poucos dias depois, no dia 12, a ideia é convencer escritores que forem a Paraty a darem uma esticadinha até São Paulo.
QUADRINHOS
Neuroses ilustradas
Sai neste ano, pela Desiderata, Woody Allen em Quadrinhos, compilação da série Inside Woody Allen, publicada pelo cartunista Stuart Hample de 1976 a 1984 nos EUA. Focadas nas neuroses do diretor, as tiras tiveram carta branca de Allen, que só deu algumas sugestões. “Precisamos de mais tiras em que eu não apareça. Tiras com meus amigos, minhas amantes”, chegou a pedir.
TRADUÇÃO
Oswald na França
Nos 120 anos de nascimento de Oswald de Andrade, a La Différence prepara edição francesa de Pau Brasil, cujos direitos acaba de comprar da Globo. A editora brasileira teve iniciativa rara para facilitar a venda do modernista àquele mercado. Arcou com a tradução de Memórias Sentimentais de João Miramar, a cargo do francês radicado no Brasil Augustin de Tugny, e ofereceu à editora parisiense, que demonstrou interesse.
ARQUIVO
Plath e Hughes
Uma rara entrevista conjunta com os poetas Ted Hughes e Sylvia Plath, gravada para a BBC em 1961, faz parte do recém-lançado CD The Spoken Word: Sylvia Plath. O site do Guardian publicou trecho da conversa, que mostra o casal – cuja história inclui traição dele e o suicídio dela – falando da relação e de como um influenciou o outro. “Os poemas (feitos em dupla) não sobreviveram, o casamento superou os poemas”, ele diz. O trecho do áudio está em http://tiny.cc/plath.
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A British Library anunciou nesta semana a aquisição de exemplar anotado por Hughes da revista literária Saint Botolph’s Review, criada em 1956 por ele e amigos de Cambridge. E, em maio, finalizará o catálogo digital do arquivo do poeta, que ficará na internet.
SUSTENTABILIDADE
História do consumo
Hit no YouTube, com mais de 5 milhões de acessos, o vídeo A História das Coisas virou livro, recém-publicado nos EUA e cujos direitos a Zahar acaba de comprar. Foi escrito depois que a especialista em sustentabilidade Annie Leonard, idealizadora do documentário, começou a receber milhares de e-mails com dúvidas de internautas. O livro, como o filme animado, tenta responder “de onde vêm todas as coisas que compramos e aonde vão quando jogamos fora”.
PULITZER
Prêmio para peixe pequeno
A escolha de Tinkers, de Paul Harding, para o Pulitzer de ficção causou surpresa em especial por conta de sua editora, a Bellevue Literary Press. Criada em 2005 na escola de medicina da Universidade de Nova York e especializada no restrito nicho de livros que “relacionam ciência e arte”, a Bellevue lança apenas oito livros por ano e tem na equipe fixa somente duas pessoas.
INTERNET
Rede em versão nacional
A Ediciona, rede social espanhola voltada à indústria editorial, estreará em agosto sua versão Ediciona.br, com agenda de lançamentos e calendário de eventos locais. Brasileiros poderão divulgar trabalhos, criar blogs e se informar sobre tendências do setor. A ideia é desenvolver projetos ligados à contratação de serviços editoriais, mas a empresa ainda não fala sobre o assunto.
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Ok, não tem graça nenhuma ficar uma semana sem atualizar o blog.
Em minha defesa, digo que foi uma semana mais curta que a média. Tanto no sentido literal, já que terminou com feriado, como no figurado, com um dia inteiro no Congresso do Livro Digital (que rendeu só um microtexto durante a semana, mas deu ideia de uma reportagem que sai amanhã no Caderno 2 Domingo e que deve entrar no ar em algum lugar por aqui); a cobertura do evento de lançamento das Obras Completas de Freud, com José Miguel Wisnik e Caetano; e uma entrevista com o cartunista francês Hervé Bourhis, cuja HQ O Pequeno Livro do Rock (imagem abaixo) acaba de sair pela Conrad.
Mais, é claro, a coluna Babel, que nesta semana traz notinhas exclusivas como a vinda para a Flip da Lionel Shriver, autora do sensacional Precisamos Falar Sobre o Kevin; a publicação em julho do Notas Sobre Gaza, do Joe Sacco, pela Quadrinhos na Cia; e o contrato do Antonio Xerxenesky, um dos criadores da Não Editora, com a Rocco. Agradeço a todas as fontes envolvidas. =P
Em breve voltamos à programação normal (que, a bem da verdade, quem lê isso aqui já notou que não tem frequência muito maior que dois posts por semana…).
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